sexta-feira, 22 de outubro de 2010

CURIOSIDADE - A incrível historia do A300 abatido por míssil que pousou sem sistema hidráulico

Em 2003 ocorreu um dos mais bizarros incidentes aéreos da historia e uma das mais incríveis demonstrações de perícia na pilotagem de um avião


No dia 22 de novembro de 2003 um Airbus A300 da companhia de transporte aéreo DHL decolou do aeroporto de Bagdá.

A bordo estavam 3 tripulantes: dois belgas, o capitão Eric Gennotte e o primeiro oficial Steeve Michielsen, e o engenheiro de vôo escocês Mario Rofail.

Minutos depois, o A300 foi “abatido” por um míssil terra-ar guiado por infra-vermelho de fabricação russa (9K34 Strela-3).


A explosão na asa destruiu os 3 sistemas hidráulicos do A-300. Os sistemas de controle dos A300 são 100% mecânico-hidráulico e ao contrario dos B777, B787, A320, A330, A340, A380, ERJs e CRJs, os A300 não possuem:

• Fly-by-Wire: conexão elétrica/eletrônica entre o piloto e o sistema hidráulico.

• Flight Envelope Protection: computadores para decidir como mover os ailerons, leme, flaps, profundores e impedir a tripulação de colocar o avião em situação de perigo (elevado ângulo de ataque e/ou baixa velocidade, que poderia fazer o avião estolar, elevadas velocidades e/ou forças g, que poderiam desintegrar o avião, etc).

A tripulação do A300 da DHL realizou uma façanha nunca antes conseguida na historia da aviação comercial: realizou o pousou usando apenas o controle (aumento/diminuição) do empuxo dos dois motores.

No pouso, o A300 saiu da pista e levantou uma grande quantidade de poeira.

Horas depois, quando os engenheiros da Airbus souberam que uma tripulação havia pousado um A300 sem nenhum sistema hidráulico, não acreditaram. A analise do avião após o indente e da caixa-preta de dados provou que a tripulação não tinha nenhum sistema hidráulico funcionando.

A Airbus passou a estudar o desenvolvimento de um software que ajude uma tripulação a fazer o que a tripulação do A300 da DHL fez em caso de perda total dos sistemas hidráulicos.

Os tripulantes saíram sem ferimentos e receberam muitas homenagens e condecorações.

A repórter Claudine Verniez-Palliez da revista francesa Paris Match estava fazendo uma reportagem com o grupo de guerrilheiros no momento em que lançaram o ataque contra o A300 da DHL. Por questões de segurança, a equipe de reportagem da Paris Match foi retirada do Iraque após o ataque. A revista Paris Match publicou posteriormente fotos do ataque.







































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3 comentários:

  1. Muito boa essa matéria!parabéns!!!!
    Já ouviu a expressão "Eixo do mal"???até certo ponto concordo...

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  2. ótima materia! continue assim.

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